O fim do período de vigência do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm)

Terminou nesta quarta-feira (25) o período de vigência do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm). Diante disso, entidades que representam os setores de comércio e serviços temem que o desemprego possa voltar a crescer, assim como o número de estabelecimentos fechados.

O programa para manutenção do emprego iniciou em abril, mas já havia tido uma primeira versão em 2020, quando iniciou a pandemia de Covid-19 no país. Agora, passados 120 dias da publicação, o texto perdeu a validade, já que não foi votado pelo Congresso Nacional. “O programa fez com que muitos estabelecimentos continuassem prestando serviços de uma forma razoável e evitou o desemprego. Porém, o fim dele prejudica. Muita gente talvez não consiga manter o número de funcionários que tinha com o programa”, avalia Percival Maricato, presidente do conselho estadual da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em São Paulo).

Para Maricato, ainda não é possível considerar que a reabertura do comércio seja definitiva. “Uma terceira onda [da pandemia no Brasil] seria a tempestade perfeita”, acrescenta.

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Fonte: portal contábeis

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