O PIS (Programa de Integração Social) e o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) são programas pelos quais as empresas e órgãos públicos depositam contribuições em um fundo ligado aos seus empregados, o fundo do PIS/Pasep.
O dinheiro desse fundo atualmente vai para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que paga benefícios como o abono salarial e o seguro-desemprego.
Os números do PIS e do Pasep são usados pelo trabalhador para consultar se ele tem direito a alguns benefícios, como o abono salarial e o saque das cotas do fundo do PIS/Pasep.
A diferença entre os dois é que um é ligado a trabalhador da iniciativa privada (PIS) e o outro, a trabalhador do serviço público (Pasep).
O número do PIS é o mesmo do NIS (Número de Identificação Social) e do NIT (Número de Identificação do Trabalhador).
Os números podem ser encontrados em alguns documentos: Carteira de trabalho, Extrato do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), Cartão Cidadão (só para PIS), nas Agência da Caixa, com documento oficial com foto (só para PIS), nas Agência do Banco do Brasil, om RG e CPF (só para Pasep).
Outra forma de conseguir os números é pelo site do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).
▪️Quem tem direito ao benefício?
Quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano anterior Ganhou, no máximo, dois salários mínimos, em média, por mês Está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.
É preciso, ainda, que a empresa onde trabalhava tenha informado os dados corretamente ao governo.
O saque do abono salarial é liberado aos poucos, conforme a data de nascimento (trabalhadores de empresas privadas) ou o número de inscrição no Pasep (servidores públicos). As datas de pagamento variam a cada ano.