Como principal meta, o livro caixa registra a entrada e saída de dinheiro em uma empresa ou de um profissional liberal.
É fundamental registrar todos os pagamentos feitos em dinheiro, cheque e transferência, como água, energia elétrica, telefonia, materiais de escritório e outras necessidades que seu negócio tenha.
Quais empresas devem ter um livro caixa?
O livro caixa pode ser usado por empresas de qualquer porte, desde que façam o registro corretamente. Isto é, anotar todas as entradas e saídas financeiras, registrar os recebimentos, pagamentos e demais atividades.
Mesmo não sendo obrigatório para todos os tipos de negócio, é interessante usá-lo para controlar os fluxos monetários.
Os fluxos monetários devem ser registrados dentro de um padrão de periodicidade. Ou seja, deve-se escolher um período de tempo para manter os registros.
Esse período pode ser diário, mensal ou anual.
O importante é que todas as informações dentro deste período de tempo escolhido sejam todas devidamente registradas.
Além da cronologia, é importante que o livro tenha uma estrutura definida, com colunas específicas para cada informação.
E para as Pessoas Físicas (Profissionais Liberais), como funciona?
O livro caixa nada mais é do que uma antecipação do seu imposto de renda. Nele é lançado todos os recibos emitidos para paciente (CPF por CPF) durante o mês. Ao iniciar um novo mês, iniciam-se novamente os lançamentos, até finalizar o ano em dezembro. Além dos recibos emitidos, no livro-caixa também se controla as despesas. Toda despesa operacional abate os seus recibos, ou seja, a despesa lançada te ajuda a pagar um imposto menor.
Vale lembrar que, por lei, o profissional liberal tem por obrigatoriedade declarar o imposto mensal, justamente através do livro caixa. A cada ano que passa, a receita federal fica mais rígida nesse sentido e a qualquer momento o “problema pode aparecer”.
O livro se inicia com o saldo do período anterior, já que este documento se refere a um período que pode ser definido.